O
Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou o Hopi Hari a pagar
uma indenização de R$ 15 mil para uma família por supostas agressões
físicas e verbais por funcionários do parque em 2002. Paula Fernanda da
Silva Vieira e outras quatro pessoas de sua família estavam próximas da
entrada do parque, quando um bombeiro do parque de diversões retirou
ingressos promocionais das mãos de Paula e acusou a vítima de atuar como
cambista.
Houve
"desentendimentos e agressões", segundo a sentença. Depois, ela e os
parentes Marcus Vinicius da Silva Vieira, Maria Jose da Silva Vieira,
Genilde Josefa da Silva Bueno e Willian da Silva teriam sido levados ao
Setor de Atendimento ao Visitante do parque, onde lhes foi autorizada a
entrada e prestados atendimento médico.
A
defesa do parque alegou que a família teria ido de São Paulo a Vinhedo
para negociar sete ingressos promocionais. A suposta vítima nega. Ela
argumentou no processo que não faria sentido levar toda família ao
local, se o objetivo fosse outro.
O
Hopi Hari vai recorrer da decisão de segunda instância, dada no início
do mês, e ressalta que na ação judicial o pedido de indenização foi
rejeitado quase que integralmente pelo TJ-SP. O advogado da família,
Walter Luiz Custódio, havia solicitado uma indenização de R$ 54 mil. O
parque pode recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF) e no
Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Hopi Hari informou também, por
meio de nota, que entende que seus funcionários não deram causa ao
incidente.